Olá amigo visitante!

Sejam bem-vindos a este ambiente de interação onde o grupo B reuniu suas impressões em alguns materiais e os disponibilizou para partilhar com vocês a busca destes novos caminhos.
Sugerimos que comecem a visita pelo texto
UM CONVITE que é nossa primeira postagem e não deixem de participar da nossa ENQUETE!
Estas são nossas primeiras impressões.
Contamos com vocês para aprofundá-las e enriquecê-las!

A Compreensão Humana


O Conhecimento Pertinente

EduHQ

Praticando Pilares e Saberes - Auto-avaliação

Vejam só, acabamos por utilizar as idéias de Delors e de Morin durante a produção do nosso trabalho em Grupo, pois:

OS PILARES
Aprender a conhecer – Buscamos o conhecimento que nos despertou a curiosidade para o assunto.
Aprender a fazer – Praticamos os conhecimentos teóricos adquiridos durante a produção desse seminário, pois aprendemos a trabalhar em grupo através da comunicação e troca de conhecimento.
Aprender a viver juntos – Nos entendemos como parceiros e por isso nosso trabalho fluiu tão bem.
Aprender a ser - Utilizamos de responsabilidade pessoal respeitando os prazos, de sentido estético ao produzir o blog...

OS SABERES
Ensinar a condição humana – Respeitamos as limitações e as diversidades de nossos parceiros...
Enfrentar as incertezas – Aprendemos a lidar com o inesperado, com os problemas que surgiram durante o processo os quais superamos todos...
Ensinar a compreensão – Buscamos compreender as dificuldades de nossos colegas evitando assim o individualismo e o egocentrismo, aumentando cada dia mais a nossa comunicação.
Ensinar a compreender – Ajudamos os colegas que tiveram dificuldades, incentivando e orientando, buscando assim uma maior compreensão entre o grupo.

Saiba...

Vídeo produzido pelo nosso grupo.

Documento Proposta

No século XXI o novo tipo de profissional exigido será o homem global, e a instituição escola terá que reaprender para ensinar sob um novo enfoque em que se faça presente o conhecimento integrador e inovador, o desenvolvimento da auto-estima e o autoconhecimento, uma educação que possibilite a construção de alunos empreendedores e alunos cidadãos.
O ponto de partida para a inovação do processo educativo deverá ser o resgate da auto-estima do professor, pois professor motivado gera aluno motivado que gera professor motivado, contribuindo para o enriquecimento deste ciclo e indiretamente na mudança de atitude de toda uma comunidade.
Vivemos em um mundo complexo, onde um problema está ligado a outro, que se liga a outro e outro... Refletir sobre ações e estratégias para fortalecer o papel do professor diante deste mundo complexo exige, portanto, a análise de um conjunto de aspectos que envolvem o sistema educacional, no qual o docente está inserido.
Neste sentido, se focamos as atenções somente no professor, estaremos correndo o risco de ter uma visão míope, reduzida da questão, o que nos levaria, certamente, a propostas também reduzidas, pequenas. Por outro lado, considerando a natureza deste documento, não há pretensão de fazer uma análise técnica, aprofundada, mas de trazer algumas contribuições que se possam tornar significativas na busca de novos caminhos.
As ações aqui sugeridas sustentam-se nos princípios da inclusão social, da democratização de acesso e de uso das NTICs e do desenvolvimento sustentável e trazem à tona a questão da responsabilidade de vários setores da sociedade que, em rede de cooperação e de trabalho articulado, poderiam contribuir sobremaneira na construção de uma nova escola, uma nova educação.

Ações na Esfera Federal/ Estadual:
• Reformular o currículo dos cursos de licenciatura, incluindo, por exemplo, a disciplina Mídia-Educação;
• Regulamentar a criação da disciplina Mídia no Ensino Fundamental e Médio, criando diretrizes curriculares e coordenando a produção de materiais pedagógicos;
• Promover critérios de carreira docente que valorizem o professor, desenvolvendo ações de fortalecimento de um projeto nacional de formação e de apoio à melhoria das condições de trabalho dos professores, do salário e da carreira;
• Criar e articular uma rede de parcerias entre as universidades, as emissoras de TV e rádio, jornais, organizações não governamentais para disponibilizar programas de conteúdo educacional que sejam de fácil acesso;
• Definir diretrizes para o acesso à Internet e à programação da TV por assinatura para professores;
• Estabelecer parcerias com as concessionárias de rádio e de TV e ONGs para abrir oportunidade de exposição das produções de alunos e professores;
• Definir diretrizes para que as concessionárias disponibilizem sites com conteúdos educativos com acesso livre;
• Promover concursos que incentivem o comportamento ativo da população (alunos, professores, comunidade em geral) em produções que estimulem a expressão, a criatividade, o fortalecendo assim, a identidade dos grupos e garantindo nossa pluralidade cultural;
• Incentivar a formação contínua de professores em todos os níveis, bem como garantir o acesso a esses processos de formação ajustada às necessidades do professor;
• Criar mecanismo para reaproximar a família do processo educacional, devolvendo a ela suas competências e obrigações na educação do jovem;
• Definir diretrizes que garantam aos professores uma educação continuada e eficaz, com acesso a materiais, conteúdos e equipamentos que o coloquem em condições de pensar em práticas diferenciadas para contemplar a diversidade de talentos e de personalidade de seus alunos;
• Promover e divulgar pesquisas e consultas permanentes nas escolas para definir prioridades e rumos diferenciados da política educacional a partir das necessidades reais de cada escola;
• Incentivar as iniciativas de escolas, secretarias municipais e de educação, com concursos e premiação a projetos coletivos;
• Apoiar as iniciativas pedagógicas escolares a fim de promover a geração de situações pedagógicas que ampliem, complementem e fortaleçam os processos de ensino e aprendizagem nas escolas através da definição de problemáticas pedagógicas e, a partir daí, desenvolver uma iniciativa pedagógica escolar diretamente vinculada a situações de ensino e aprendizagem, através de recursos existentes nas escolas e considerando as possíveis articulações com algum plano nacional ou local, e incluindo, na medida do possível e necessário, outros agentes, instituições ou organizações da comunidade;
• Apoiar financeiramente atividades pedagógicas, consistindo numa quantia que cada escola receberia para desenvolver sua iniciativa pedagógica;
• Criar projetos e concursos que coloquem a arte, a música, a poesia, o teatro e a educação física, a ciência, a eletrônica, a informática e a robótica em lugar de destaque e que incentive a participação da população em geral com ações coletivas em prol do fortalecimento da identidade nacional;
• Prover as escolas com recursos humanos e materiais para o desenvolvimento de um trabalho diversificado, interdisciplinar e de qualidade com arte, música e ciência.
• Melhorar a infra-estrutura das escolas, prevendo uma linha de ação a partir da qual se realizam obras de melhoria da infra-estrutura escolar básica, destinadas principalmente a construir, adequar e melhorar espaços alternativos de aprendizagem: as salas de informática, as bibliotecas, os laboratórios de física, química, quadras de esportes, entre outros.

Ações na esfera local:
• Incluir a disciplina Mídia no currículo e desenvolver um trabalho com base na integração dos recursos disponíveis para a produção de materiais a serem incluídos no acervo da escola;
• Recorrer a parcerias com universidades, organizações não governamentais, concessionárias de TV e rádio e outras instituições para a criação de uma rede de apoio a projetos pedagógicos que visem a elaboração, divulgação e exposição de materiais produzidos pela comunidade escolar;
• Incentivar o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, tais como jornais, rádio, TV, salas ambiente que propiciem o uso das tecnologias disponíveis da escola e a participação de toda a comunidade;
• Estimular a produção artístico-cultural com a promoção de concursos de música, arte, poesia, teatro;
• Promover eventos como: feiras, exposição, gincanas, festivais, festas como espaço de divulgação de talentos para aproximar a família da escola;
• Criar espaços para discussão coletiva de problemas e soluções comuns da comunidade, com reuniões e encontros específicos;
• Incentivar a participação da escola em concursos e eventos a nível local e nacional para promover o intercâmbio cultural entre escolas;
• Revitalizar e fortalecer o Grêmio Escolar, Conselho Escolar e a APAM com ações articuladas para dar suporte às ações coletivas da comunidade escolar, legitimando gestão escolar.
• Promover oficinas, cursos, palestras, momentos de estudo durante as coordenações pedagógicas para incentivar o trabalho interdisciplinar.
• Fortalecer o vínculo com a comunidade através de ações educacionais comunitárias, realizadas pela escola e pela comunidade e que saem do âmbito estritamente escolar, ampliando-se para o educacional. Têm como objetivo gerar espaços de comunicação e intercâmbio para melhorar as condições de educação das crianças e dos adolescentes, e permitir sua plena inclusão social e escolar, além de produzir uma retroalimentação cultural mútua.
• Promover a ecologia política (ou antropolítica, segundo Morin) dentro das escolas a fim de desenvolver mentalidades compromissadas com as exigências dos novos tempos, preparando a educação do futuro.

O cidadão do “novo tempo” precisa ser criativo, participativo, atuante e preparado para enfrentar as mudanças que ocorrem na sociedade, pois o desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação está interligando o mundo e dinamizando a troca de informação mundial.
Vivemos em um mundo que nos obriga sempre estarmos nos atualizando, pois os desafios são constantes e devemos estar acompanhando o desenvolvimento tecnológico da humanidade. Cabe a escola, portanto, criar novas metodologias que vão além de seu papel informativo. O aluno deve ser preparado para resolver questões cada vez mais complexas, devendo adquirir aptidões sociais e profissionais que possa acompanhar o desenvolvimento acelerado num mundo globalizado com novas tecnologias de informação e comunicação.
Por isso, o aprendizado do uso do computador e suas ferramentas tornaram-se indispensável em nossa vida profissional e familiar.
Através da utilização dos equipamentos disponíveis na escola, os professores deverão ser capacitados para entender essa nova tecnologia, que já não é mais tão nova, a fim de proporcionar a sua inclusão digital, pois quando empregamos a tecnologia hoje disponível viabilizaremos um melhor emprego dos conhecimentos já existentes e forma mais potencializada e contextualizada.
Sendo assim, a informática assume um papel de extrema importância, pois através de suas metodologias possibilita o desenvolvimento de habilidades que colaborarão com a eficiência funcional.
Com essa capacitação estaremos atendendo as exigências que constam nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a saber: “Os parâmetros curriculares Nacionais (PCN) indicam como objetivos de ensino fundamental que os alunos sejam capazes de: ... Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.”
O computador não deverá ser utilizado como mera informatização dos processos de ensino já existentes, mas sim para favorecer a criação de ambientes de aprendizagem que permitam surgir novas formas de pensar e aprender, incentivando uma nova forma de atividade mental e possibilitando diferentes formas de comunicação através da produção e/ou recepção de informações entre computadores e seus usuários.

Pensamentos de Morin

"O ensino deve favorecer a arte de agir"

" As ciências humanas não têm consciência dos caracteres físicos e biológicos dos fenômenos humanos.”

“As ciências naturais não têm consciência da sua inscrição numa cultura, numa sociedade, numa história.”

“As ciências não têm consciência do seu papel na sociedade. As ciências não têm consciência dos princípios ocultos que comandam as suas elucidações.”

“As ciências não têm consciência de que lhes falta uma consciência.”

"O homem não se reduz à cultura. Mas a cultura é indispensável para produzir o homem”

“Porque, no fim de contas, o que é a sociedade senão uma interconexão organizadora de sistemas nervosos centrais?”

"As idéias que possuímos são capazes de nos possuir."

Projetos

www.eparque.com : Site idealizado pelo Laboratório de Informática da Escola Parque 210/211 Norte - Brasília/DF, escola pública voltada ao ensino de Artes e Educação Física, estamos construindo este espaço, com a intenção de oferecer mais uma ferramenta de trabalho ao professor, interagir com toda comunidade escolar e divulgar os trabalhos aqui realizados.


www.c3noticias.jex.com.br : Jornal On line do Centro de Ensino Fundamental 03 de Sobradinho é uma proposta coletiva de trabalho de todas as áreas, cuja função principal é o incentivo da leitura e da escrita, através dos recursos computacionais.

Alunos na manutenção do C3noticias.

Sapateado

Reflexões

A leitura do texto de Edgar Morin, “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”, e do Relatório de Jacques Delors nos remete a reflexão de algumas práticas que podem nos ajudar na preparação de estratégias eficientes dentro deste novo paradigma que se descortina.
1. Como ter acesso às informações e organizá-las? Como tirar proveito delas?
2. Qual a importância do trabalho interdisciplinar na articulação e organização dos conhecimentos?
3. Qual a importância do trabalho com projeto na construção de processos de cooperação e superação coletiva dos desafios de nosso tempo?


1º QUESTÃO:

“... O conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente...” Delors

“O conhecimento é sempre uma tradução, seguida de uma reconstrução.” Morin

“A Educação primária pode ser considerada bem sucedida se conseguir transmitir às pessoas o impulso e as bases que façam com que contribuam a aprender ao longo de todas a vida, no trabalho, nas também fora dele. “ Delors

Considerando-se os movimentos do mundo contemporâneo, onde cada vez mais se exige cidadãos independentes, de iniciativa, que saibam comunicar-se e ter flexibilidade na resolução de conflitos, podemos dizer que nossos alunos estarão aptos a aventurar-se pelos domínios do saber e do desconhecido?


2º QUESTÃO:

Nossa educação sempre nos ensinou a separar, isolar e não a unir os conhecimentos.

“Essa visão fragmentada faz com que os problemas permaneçam invisíveis para muitos, principalmente para muitos governantes.” Morin

“Fechado na sua própria ciência, o especialista corre o risco de se desinteressar pelo o que fazem os outros. Sentirá dificuldade em cooperar...” Delors

“Na minha opinião, não temos que destruir disciplinas, mas sim integrá-las, reuni-las em uma ciência...” Morin.

Estamos adormecidos, apesar de despertos, pois diante da realidade tão complexa, mal percebemos o que se passa ao nosso redor.

Como nossa educação sempre nos ensinou a separar, compartimentar, isolar, poderíamos dizer que nos tornamos míopes e insensíveis aos problemas mais gerais, complexos e globais?


3ºQUESTÃO:

“Ainda que haja uma tomada de consciência de todos estes problemas (do planeta), ela é tímida e não conduziu ainda a nenhuma decisão efetiva.” Morin

“Cabe ao ser humano desenvolver, ao mesmo tempo, a ética e a autonomia pessoal (as nossas responsabilidade pessoais), além de desenvolver a participação social (as nossas responsabilidades sociais), ou seja, a nossa participação no gênero humano, pois compartilhamos um destino comum.” Morin.

“...por outro lado, na prática letiva diária, a participação de professores e aluno em projetos comuns pode dar origem à aprendizagem de métodos de resolução de conflitos e constituir uma referência para a vida futura dos alunos, enriquecendo a relação professor/alunos.” Delors

Aprender a viver junto, com a diferença é fundamental para que tenhamos a consciência de que temos problemas comuns.

Educar é tudo

Saberes e Pilares da Educação

Um Convite


O mundo vive situação permanente de transformação: a natureza, o homen, os sistemas, o individual, o social, o universal... A cada momento, são informações e mais informações que nos unem e nos fazem avançar, retroceder ou parar.
A globalização tem oportunizado o trânsito de informações, interligando o planeta. As tecnologias têm o papel fundamental na conexão e difusão maciça. A necessidade de buscarmos conhecimento tecnológico tornou-se, portanto, vital para que o indivíduo inclua-se neste fenômeno global que tem estabelecido novas relações e novas exigências. De que forma temos partilhado? Que proveito tiramos disto? Como temos tido acesso às estas informações e que uso temos feito delas?
Com tanta informação era de se esperar que o mundo estivesse muito bem, obrigada! Mas o que se vê é uma sociedade fragmentada, indivíduos inseguros e dependentes.
A educação que deveria conduzir o homem a construção dos ideais de paz, liberdade e justiça social parece estar encontrando dificuldades em preparar os indivíduos para estes fins.
E neste cenário, temos: de um lado escola, dividida em partes, de outro lado a vida, com os problemas cada vez mais globais e planetários e conseqüentemente mais complexos.
Como reposicionar a educação para que ela possa adequar-se às demandas contemporâneas? Qual é o papel do aluno? Do professor? Da família? Da escola? Do sistema educacional? Da tecnologia?
Tanto o texto de Edgar Morin, “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”, quanto o Relatório de Jacques Delors têm a perspectiva de lançar as novas bases para um sistema de ensino que garanta uma cidadania mundial, com indivíduos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, de intervirem de forma consciente e ativa na sociedade.
Portanto, conhecê-los é fundamental para que se possa contribuir para o desenvolvimento de uma nova educação para o século XXI.
Neste sentido, o grupo B disponibiliza um espaço coletivo para que você possa conhecer, refletir, discutir e opinar sobre as propostas divulgadas neste dois documentos e assim partilhar da diversidade de opiniões.
Ajude-nos a repensar a educação.